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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Estrutura Fundiária Brasileira - GRÁFICOS: Descontraindo


Os conflitos relacionados a propriedade fundiária no Brasil possuem raízes históricas profundas e uma multiplicidade de agentes sociais envolvidos

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Fonte: O Globo, 28/01/2010

Fonte: Gazeta do Povo, 21/04/2008.




Estrutura Fundiária: GRÁFICO: Valor e Concentração

Estrutura Fundiária: Valor e Concentração

A perversa concentração de terras do País fica demonstrada na série histórica a seguir:


Evolução da Estrutura Agrária no Brasil
Fonte: INCRA

Em linhas gerais, a estrutura fundiária manteve-se quase inalterada: menos de 2% do universo dos imóveis cadastrados, representado pelo segmento dos grandes imóveis com área igual ou superior a mil hectares, continuam detendo mais de 50% da área cadastrada.


















Fonte: MDA/INCRA (DIEESE, 2006)

Estrutura Fundiária: GRÁFICOS : A DISPONIBILIDADE DE TERRA

A Disponibilidade de Terra

Os dados coletados no recadastramento de terras feito pelo INCRA, em 1992, indicam a existência de 150 milhões de hectares relativos a imóveis rurais classificados como grandes e improdutivos, num total aproximado de 55 mil estabelecimentos.  Segundo a conceituação do IBGE, 56% dessas terras ociosas pertencem a estabelecimentos rurais com menos de mil hectares.

Região Nordeste (Segundo a classificação)
FONTE: Atlas fundiário Brasileira – Sistema Nacional de Cadastro Rural – Agosto 1996





Região Centro-Oeste (Segundo a classificação)


FONTE: Atlas fundiário Brasileiro – Sistema Nacional de Cadastro Rural – Agosto 1996


Região Sudeste (Segundo a classificação)


FONTE: Atlas fundiário Brasileiro – Sistema Nacional de Cadastro Rural – Agosto 1996

Região Sul (Segundo a classificação)


FONTE: Atlas fundiário Brasileiro – Sistema Nacional de Cadastro Rural – Agosto 1996


Região Norte (Segundo a classificação)


FONTE: Atlas fundiário Brasileiro – Sistema Nacional de Cadastro Rural – Agosto 1996


Estrutura Fundiária Brasileira - GRÁFICOS

GRÁFICOS

Um dos graves problemas socioeconômicos do Brasil esta relacionado à concentração fundiária, herança do período colonial e perdurado ate os nossos dias. Podemos notar nos gráficos que 1,6% dos estabelecimentos rurais com 1000 há ou mais, ocupam 43,8% do país, um indicador notável dessa concentração. Muita terra para pouca gente e muita gente para pouca terra, numa distribuição desigual de terra



Esses gráficos expressam a situação da estrutura fundiária no Brasil.


Graficos





Dessas famílias assentadas em áreas de conflito, 27.453 eram posseiros e 18.018, acampados - grupos de pessoas que não têm acesso à terra e permanecem dentro de uma propriedade rural ou em suas redon-dezas, à beira das estradas, em situação provisória e precária, mas organizados pelos movi-mentos sociais e vivendo de forma coletiva. Em áreas sem incidência de conflitos, foram assentadas outras 16.573 famílias


Na seleção das famílias a serem assentadas, o governo também tem procurado atender às reivindicações dos movimentos sociais. A análise dos assentamentos feitos no ano passado mostra que, das 62.044 famílias beneficiadas, 11.406 fazem parte do MST, 36.585 são vinculadas à Contag e 3.684 integram outros movimentos sociais, como o Movimento de Luta pela Terra - MLT, e a Comissão Pastoral da Terra - CPT - uma entidade da Igreja Católica e vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB. Outras 10.369 famílias assentadas em 96 não eram ligadas a nenhum movimento social. 


Os acampamentos de famílias sem-terra concentram-se, principalmente, em quatro estados: Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Pernambuco. Juntos, eles respondem por 60% dos acampados ou 14.621 famílias. Somente o estado do Paraná abriga 26% do contingente total de famílias. No acampamento de apenas uma fazenda, estão 2.900 famílias que representam 44,6% do total de acampados cadastrados no Paraná. Por região, é a seguinte a distribuição das populações acampadas

A perversa concentração de terras do País fica demonstrada na série histórica 






Se todo esse processo de transformações e reformas profundas pelo qual o Brasil está passando for mantido, a terra perderá, definitivamente, seu caráter especulativo e sua função de reserva de valor e passará a cumprir sua função social e econô-mica, em benefício de uma sociedade menos desigual.


sexta-feira, 27 de maio de 2011

HUMOR

HUMOR





Estrutura Fundiária ontem e hoje

Estrutura Fundiária ontem e hoje 

A reforma agrária se faz necessária no Brasil, pois a estrutura fundiária em nosso país é muito injusta. Durante os dois primeiros séculos da colonização portuguesa, a metrópole dividiu e distribui as terras da colônia de forma injusta. No sistema de Capitanias Hereditárias, poucos donatários receberam faixas enormes de terra (pedaços comparados a alguns estados atuais) para explorar e colonizar. Desde então, o acesso a terra foi dificultado para grande parte dos brasileiros. O latifúndio (grande propriedade rural improdutivo) tornou-se padrão, gerando um sistema injusto de distribuição da terra. Para termos uma idéia desta desigualdade, basta observarmos o seguinte dado: quase metade das terras brasileiras está nas mãos de 1% da população.


Reforma Agrária na atualidade 

Para corrigir esta distorção, nas últimas décadas vem sendo desenvolvido em nosso país o sistema de reforma agrária. Embora lento, já tem demonstrado bons resultados. Os trabalhadores rurais organizaram o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que pressiona o governo, através de manifestações e ocupações, para conseguir acelerar a reforma agrária e garantir o acesso à terra para milhares de trabalhadores rurais.